Poéticas visuais

Por definição, a poética visual consiste no sentido real que a imagem expressa, entre vários sentidos que a mente poderá abordar por si só. O artista quando projeta sua arte, cria nela um sentido pessoal que pode dispersar nos diversos olhares dos fruidores, contudo, como uma força condutora, apresenta um roteiro de compreensão ao que realmente quis dizer em sua obra. Nesse espaço, buscarei apresentar alguns temas e seus porquês, sob minhas intenções nas expressões.

Poesia é arte, arte falada. Senão conseguimos falar, desenhamos. Senão conseguimos desenhar, pintamos, criamos, gritamos, manchamos. Manifesto, desabafo, expressão. Eis ai uma das milhares respostas para a palavra "Arte" Nomad

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Arte embriagada Domingo cinza, opaco, chuvoso. Acordei sem sal, sem açúcar, sem dinheiro. Enquanto a familia se ajuntava, eu ficava na minha, tô bem ali onde estou. Na minha. Contudo, era só eu e meus pensamentos. Dispersos, vazios, sem rumo. Pensando em alguém que não pensava em mim, vesti a camisa do tristonho e por conta disso, busquei uma garrafa do meu bom e barato vinho e na pintura comecei a lamuriar: Hoje estou em escuridão porque a luz da verdade me machuca a luz da realidade me faz chorar estou na cicatrização barroca naquela que só uma fresta luminosa abre feridas Hoje estou bêbado com gotas de vinho Porque já me encontrava plenamente embriagado de minhas ilusões e de ressaca de minhas lamentações e o Pink Floyd não me deixa mais down Apenas me faz lembrar que sentimento demais corrói o ser Hoje estou inspirado para dizer nada com coisa alguma para pintar a imagem em branco para modelar na merda e depois de tudo pronto, jogar no lixo Hoje estou depressivo porque as lagrimas não saem porque quando jogo cara dá coroa porque a história se repete porque a razão me abandonou com a maldita emoção No apse da dor a minha Arte mostra o ardor... Na solidão, a companhia do que faço lota meu espaço... Na saudade, olho fotos ...e na vontade de chorar, abro a torneira.

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A odisséia de um Colosso caído chamado “N1”




Te fiz à minha imagem e semelhança
E a cada pedaço de tua carcaça
Te adicionei um pedaço da minha
Em coração, em desejo e sentimento
Um objetivo, uma meta

Cada parte feita um motivo de vitória, Comemoração Tua festa de aniversário Era eu nascendo ali!

Quando você ficou de pé
Eu fiquei também
E então tudo aquilo que me magoava
Se dispersava porque você tomou meus dias



Mas nem tudo é o que se espera
E por minha culpa você caiu
E eu cai também
Você quis ir para o lixo
Eu também Você quis morrer, eu também...



Mas a luz da consciência me fez lembrar
Do momento em que cada momento foi importante
E dos destroços nos levantamos juntos



Tua imagem é pela metade, a minha também Mas a vida não é a imagem completa
Por isso, ainda temos uma outra metade da vida para viver
Seja bem-vindo... N1!”

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A Morte do Ego

Acomodados na nossa estima
Confortados na mesmice dos dias
E com o passar dos tempos
A mudança nula nos consome Pelos medos do amanhã
Porém se assim o tememos Assim o ficaremos...



Escravos de nosso ego,
Escravos de nós mesmos,
De nossos medos nossos anseios
Viver é o desafio de querer morrer
Sem querer partir
De ver de camarote toda festa Mas obscuramente
Sem o constrangimento das aparências
Apenas de vista... Está bom assim. __________________________________________________________________________________

Desconstrução de um nu artístico

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Do chão para as alturas



A idéia do homem que se reergue de suas próprias mazelas, traz nessa imagem a vontade de renascer e expandir. Fato é que seu contexto é uma rotatória, ou seja, ele se ergue e decai continuamente. ____________________________________________________________________________________

Caminhos e mentes de uma cabeça só

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Saudades, adeus e fim

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A Fenix

Renascer
Ressurgir
Refazer
Do nada
Do zero
Das cinzas
Assim me fiz Assim acreditei
Assim venci

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A árvore das minhas frustrações

Tronco partido Natureza morta
Idéias dispersas
Fuga de mim mesmo
Foge das minhas frustrações
Agarra o que te pertence e deixa a tragédia da situação pra quem merece e deixa escorrer esse sangue sujo
Morre! Desencarna! Me deixa partir...



------------------------------------------------------------------------------------ "GREMLINS"

Foi um enorme prazer trazer a vida esses bichinhos preciosos que refletem a minha nostalgia e também meu desejo de ter uma peste dessas em casa, logo, eu tenho três! Realmente, a criação não foi fácil, levou tempo e o GIZMO não tem nada a ver com isso. Conforme os passos a seguir, você poderá notar que a arte vinda de recicláveis pode surpreender e muito, ainda sim, com uma visão construtivista podemos ostentar uma preocupação maior em não guardar lixo, mas reaproveitá-lo sempre. Com licença Sr Spielberg, mas esses são meus!

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C A B E Ç A S !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Fuga do Bidimensional, busca do Tridimensional. Essa é a lógica desse trabalho que buscou em seu contexto o trabalho escultural na temática da pintura de quadro, a qual visa transparecer a idéia de saltar a imagem, sair do quadrado, ganhar vida!