“Tudo partiu de uma pirraça e desde a minha infância, nunca deixei meu orgulho ferido.” (Nomad, 2009)
Filho caçula entre seis irmãos, passei pelo processo de mimo, inveja, dor e luta (futura auto biografia). Não fui uma criança de muitos amigos, na verdade, apenas meu vizinho e alguns primos, mas a minha maior companheira foi a televisão e dela, pude extrair várias referências para minhas criações até hoje. Na família, três irmãos (eu e mais dois) puderam se destacar nas técnicas artísticas, porém, como hobbye. Entre eles, Téo, o irmão do meio, foi o responsável pelo meu ingresso ao mundo artístico e processo evolutivo nas técnicas.
Meu pai não tinha condições de comprar brinquedos para nós, então Téo, em sua invejada habilidade, criava aeronaves, robôs e vários personagens de desenhos animados em papelão, isopor, que se fosse comercializado hoje valeriam uma nota. Fato curioso é que os mesmos maravilhosos brinquedos, eram sumariamente destruídos, em muitas de suas brincadeiras cinematográficas de efeitos especiais (alguns de meus brinquedos foram sacrificados nessas atividades).
Nas décadas de 70 e 80, nós da turma dos " inta e dos enta", fomos agraciados por muitos seriados e desenhos animados de qualidade, e desde criança e até hoje, sou fã de carteirinha do Ultraman. Meu irmão, que também gostava do herói, o desenhava muito bem, contudo, sustentando aquela bronca do irmão do meio, ao invés de me fornecer seus rascunhos para que eu também aprendesse a desenhar meu herói predileto, amassava e jogava no lixo. Aquilo me magoava muito, porém, mal sabia ele que aquele mesmo desenho que jogava no lixo, era removido, desamassado, limpo e passado a ferro. Após isso, utilizava um papel de ceda, que na época era usado nas padarias para embrulhar o pão, fazendo um tipo de transfer da imagem, claro, eu com meus 6 anos, aproximadamente.
Diante desse processo, Mag, minha irmã, outro grande mentor artístico, me auxiliava com suas técnicas. Ela em sua infância foi a filhinha do pai, campeã de matemática no ginásio e habilidade com traços rápidos no desenho, decorrente às técnicas apresentadas por Daniel Azulay na televisão. http://www.danielazulay.com.br/
Sou grato a essas duas figuras, meus primeiros professores de Arte, mesmo que forçadamente, conseguiram dar continuidade de suas artes através de meu empenho.
Eu amo vocês, pra sempre!
Do Irmão Caçula – NOMAD
Oi Ricardo!
ResponderExcluirAqui é a Monalisa, caramba, tô impressionada com tanto talento, sempre soube que vc tinha talento, mas não imaginava que era tanto, parabéns, vc tem muito futuro, com certeza vc já é uma referência e icone na arte filho, parabéns e sucesso, sou sua fã viu!Bjs!